Começamos a noite observando o gradual anoitecer e a maneira como as estrelas mais brilhantes foram nascendo na medida em que a influência do Sol ia desaparecendo.
Então nos lançamos a observar, logo após a montagem do telescópio, uma estrela da constelação de Orion, a sua estrela mais brilhante chamada de Betelgeuse, uma estrela supergigante vermelha, com brilho realmente muito especial e avermelhado e bastante pontual.
Depois que todos os alunos participantes e também alguns alunos do turno da noite puderam apreciar a imagem da estrela, apontamos para a nebulosa de orion, diante da natural poluição luminosa e
pelo fato da constelação estar próxima ao horizonte oeste não foi possível observá-la com boa nítdez, mas com uma boa descrição do que estavam a observar puderam perceber algo como uma tênue nebulosidade no agrupamento central de estrelas onde apareciam três agrupamentos. Como alguns alunos já tinham tido a oportunidade de observar uma imagem da nebulosa de orion, ficou então mais fácil de reconhecer. Foi detalhado algumas características, como por exemplo ser um berçário e cemitério de estrelas.
Após a apreciação da nebulosa de orion passamos a observar o planeta Saturno com o seu anel e o satélite Titãn, explicando que a aparência do anel se modificava num ciclo de quinze anos e que portanto estávamos observando num momento onde os anéis estavam praticamente de perfil. Foi falado sobre a importância do satélite Titãn que este foi visitado recentemente por uma sonda para se estudar sua atmosfera e a composição dos seus mares e lagos ricos em hidrocarbonetos (gasolina por exemplo).
Terminada a contemplação de Saturno fomos em busca de outro objeto celeste não menos interessante chamado de aglomerado globular na constelação de Centauro tem o nome próprio de Ômega de Centauri, o aspecto apresentado era de um punha
do de areia derramado no meio do céu estrelado pouco brilhante que parecia com o olhar menos atento a uma bola de algodão, objeto rico em estrelas com mais de 6 milhões de estrelas, não foi falado mas trata-se de um objeto longe da nossa galáxia, fora dos braços espiralados da Via Láctea.
Com isso a atividade astronômica de contemplação dos astros terminou e após a desmontagem do telescópio fomos para a sala onde vimos alguns slides sobre o nosso Sol e suas características. A noite foi muito interessante e gratificante.
Uma das minhas melhores postagens no meu blog www.fabiodasestrelas.blogspot.com
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